ONU lança sites em português sobre crises na Síria e no Mali
4 de fevereiro de 2013 · Destaque
As Nações Unidas lançam nesta segunda-feira (4) dois sites especiais em português sobre duas das maiores crises em andamento no mundo. Produzidos pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), os sites tratam da recente crise no Mali, localizado no coração da África Ocidental, e dos conflitos na Síria, país do Oriente Médio que há quase dois anos está mergulhado em uma crise que já deixou mais de 60 mil mortos.
As páginas tanto da Síria quanto do Mali possuem uma contextualização resumida da situação atual, um mapa explicativo, a forma como as pessoas podem ajudar os atingidos pelos conflitos, notícias diárias, imagens das equipes da ONU nos respectivos países e nas regiões onde se concentram os refugiados, bem como diversos canais para que as pessoas possam se manter atualizadas sobre a situação.
É possível acessar os sites por meio dos seguintes links: www.onu.org.br/siria e www.onu.org.br/mali
Entenda as crises
O conflito na Síria continua causando sofrimento humano e destruição imensuráveis. Dados compilados pelo escritório de direitos humanos da ONU indicam que mais de 60 mil pessoas foram mortas desde março de 2011, quando começou o levante contra o Presidente Bashar al-Assad.A estimativa é que mais de quatro milhões de pessoas necessitem de assistência humanitária urgente. Até o começo de janeiro, o número de refugiados sírios no Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia já superava os 600 mil.
No Mali – um vasto país encravado na região do Sahel – a situação política, social e de segurança é volátil, depois de um golpe de Estado em março de 2012 e que grupos armados tomaram três regiões no norte do país. Isto causou movimentos populacionais dentro do Mali e também para países vizinhos.
A nação é a 175ª colocada entre 187 países avaliados pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e cerca de 69% da população vive abaixo da linha de pobreza. Além disso, mais de um quinto das crianças em idade escolar não frequentam aulas: três quartos das quais são meninas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário