Modelo censitário brasileiro é reaplicado em São Tomé e Príncipe
O Censo Demográfico de 2010, organizado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi o primeiro totalmente
informatizado do mundo e, por isso, está sendo utilizado no IV
Recenseamento Geral da População e da Habitação do país africano de
língua portuguesa.
A parceria entre os dois países começou em setembro de 2011, quando uma equipe técnica do IBGE visitou o país e deu início a organização dos procedimentos para a coleta de dados, que começou em maio deste ano.
Segundo a coordenadora operacional do Censo do IBGE, Maria Vilma Salles Garcia, o desafio foi o mapeamento do país, já que havia muitas dúvidas sobre as divisas das províncias. Além disso, a Carta Topográfica da região foi traçada em 1950 e não atendia à demarcação adequada das áreas de enumeração (área de trabalho de cada recenseador). Com o suporte de imagens de satélite de alta resolução, foi possível mapear o território por completo e demarcar todas as divisas distritais do país.
A coordenadora aponta, ainda, que os distritos são, basicamente, aglomerados de casas, diferentes do traçado urbano típico do Brasil, com ruas e quadras delimitadas. A equipe utilizou registros do Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe para obter informações sobre as casas e seus moradores. Foram mapeadas 344 áreas de numeração, todas com perímetro definido, código e estimativa de domicílios.
Nas duas missões que antecederam a realização do recenseamento, o IBGE reuniu e orientou os profissionais locais, identificando coordenadores e supervisores das equipes técnicas e gerenciais para a coleta de dados. O Instituto também foi responsável pela elaboração dos questionários a serem aplicados e, ainda, consolidou o sistema gerencial de acompanhamento da coleta, consolidação e transmissão de dados.
O IBGE organizou a logística, inclusive a de suporte à informática; apoiou o projeto de formação das equipes, desde a elaboração do material instrucional até o preparo dos futuros recenseadores para a realização das entrevistas e uso dos aparelhos PDA (Personal Digital Assistant).
O Acordo de Cooperação Científica e Técnica entre os governos do Brasil e de São Tomé e Príncipe, sob a coordenação da Agência Brasileira de Cooperação, recebeu apoio do Ministério das Relações Exteriores, especialmente da Embaixada do Brasil, além do apoio técnico do IBGE, com recursos financeiros do fundo das Nações Unidas para a População – FNUAP; do Japão, do Banco Africano de Desenvolvimento e do governo santomense.
Fonte: Portal Brasil
A parceria entre os dois países começou em setembro de 2011, quando uma equipe técnica do IBGE visitou o país e deu início a organização dos procedimentos para a coleta de dados, que começou em maio deste ano.
Segundo a coordenadora operacional do Censo do IBGE, Maria Vilma Salles Garcia, o desafio foi o mapeamento do país, já que havia muitas dúvidas sobre as divisas das províncias. Além disso, a Carta Topográfica da região foi traçada em 1950 e não atendia à demarcação adequada das áreas de enumeração (área de trabalho de cada recenseador). Com o suporte de imagens de satélite de alta resolução, foi possível mapear o território por completo e demarcar todas as divisas distritais do país.
A coordenadora aponta, ainda, que os distritos são, basicamente, aglomerados de casas, diferentes do traçado urbano típico do Brasil, com ruas e quadras delimitadas. A equipe utilizou registros do Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe para obter informações sobre as casas e seus moradores. Foram mapeadas 344 áreas de numeração, todas com perímetro definido, código e estimativa de domicílios.
Nas duas missões que antecederam a realização do recenseamento, o IBGE reuniu e orientou os profissionais locais, identificando coordenadores e supervisores das equipes técnicas e gerenciais para a coleta de dados. O Instituto também foi responsável pela elaboração dos questionários a serem aplicados e, ainda, consolidou o sistema gerencial de acompanhamento da coleta, consolidação e transmissão de dados.
O IBGE organizou a logística, inclusive a de suporte à informática; apoiou o projeto de formação das equipes, desde a elaboração do material instrucional até o preparo dos futuros recenseadores para a realização das entrevistas e uso dos aparelhos PDA (Personal Digital Assistant).
O Acordo de Cooperação Científica e Técnica entre os governos do Brasil e de São Tomé e Príncipe, sob a coordenação da Agência Brasileira de Cooperação, recebeu apoio do Ministério das Relações Exteriores, especialmente da Embaixada do Brasil, além do apoio técnico do IBGE, com recursos financeiros do fundo das Nações Unidas para a População – FNUAP; do Japão, do Banco Africano de Desenvolvimento e do governo santomense.
Fonte: Portal Brasil
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